Cinco faixas elevadas para pedestres são construídas em Capivari de Baixo, todas na área central do município. Duas delas estão localizadas na avenida General Osvaldo Pinto da Veiga, uma em frente à Caixa Econômica Federal e ao Ginásio Juan Manuel dos Santos. Este é o ponto de maior trânsito na cidade. Dentre os benefícios estão mais segurança a motoristas e transeuntes, além de maior acessibilidade.

O capivariense Victor Willy Medeiros, de 28 anos, que há três é cadeirante, aprovou a obra e destaca que o acesso ao banco, por exemplo, ficou muito mais fácil na via elevada, que tem rampas niveladas às calçadas. “Os motoristas têm mais respeito ao se deparar com uma faixa assim. Ganhamos muito mais segurança. Assim como nas ruas, espero que nos pontos privados, como no comércio, a questão da acessibilidade receba cada vez mais atenção, como a construção de rampas adequadas e vagas de estacionamento para veículos de pessoas com dificuldade de locomoção, como eu”, observa o jovem. Ele garante que, apesar da sua deficiência física, tem independência plena e sempre faz tudo sozinho, como ir às constantes sessões de fisioterapia e à academia.

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 10% da população possui algum tipo de deficiência. No Brasil, são aproximadamente 46 milhões, o equivalente a 23,9% dos habitantes, conforme pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Essa deficiência pode ser visual, auditiva, motora, mental ou intelectual.

Em relação às faixas, conforme cronograma, uma segunda foi erguida na General Osvaldo Pinto da Veiga, mais duas na avenida Machado de Assis (próximo à Igreja Matriz e outra na frente de uma escola estadual - esquina com a rua Deputado Francisco Souza Neves), e uma quinta nas imediações.